Ser ou não ser... ir ou não ir?

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A minha decisão de vir pra um país de língua inglesa e que eu tivesse legalizado, veio depois de cinco tentativas de aprovação pra ingressar no Mestrado, o que acabou não acontecendo. No último resultado, aquela batida na trave, mas no último quesito, nada! Aí veio o frio na barriga pelos gelos que eu encontraria na Irlanda! No entanto, graças a Deus, as coisas não foram bem assim, e o tal gelo se dá apenas nas temperaturas baixas e nada de tão absurdamente diferente do meu sul no inverno. Ter tomado a decisão de viajar pra morar fora, aos 42 anos, tem como objetivo me aperfeiçoar; ou na verdade aprender, pois estava totalmente crua, a língua inglesa. Aí fica a pergunta: Eu sou ou posso me considerar um mochileiro? Sei lá se por causa de minha idade e já ter sido casado duas vezes, sou bem “extremamente” caseiro. Chegando aqui em Dublin, apenas uma vez dei-me uma viagem, e ali, bem próxima: em Belfast, a cidade onde foi construído o Titanic.

O fato de ter vindo estudar Inglês na Irlanda é um grande diferencial, pois como jornalista que sou no Brasil (exercia até antes de vir pra cá), e hoje lavar pratos em restaurante, e o que mais me empolga: entregar jornal, me dá a melhor lição possível, cuja avaliação se dá no dia-a-dia: a lição de vida, especialmente pelo jamais se apropriar de certa função ou condição social, como se ela nunca fosse mutável! Como amo as áreas críticas e reflexivas na Educação, a exemplo de Sociologia, Filosofia, História e Geografia Humana, conviver numa capital que considero no meu “eu”, o bondoso coração dentro do mundo, pois aceita todas as nacionalidades e tenta trazer para o estrangeiro, uma vida sem discriminação, e no possível, a igualdade no uso dos espaços, minha estadia aqui terá uma contribuição sem igual do como é possível a convivência de várias nações, línguas e costumes dividindo um mesmo espaço! Um ganho cultural impagável. Conselho se fosse bom teria que ser vendido, mas meu palpite é que você venha para uma experiência como está, mas antes de tudo, trace sua meta, pois só assim terá usufruído desse valioso tempo, tornando-o aprendizado e sentindo-o na pele!

Edivaldo Oberek

Graduado em Geografia e Jornalismo e com Especialização em Mídias Interativas, residente em Dublin e é natural de Telêmaco Borba, no Paraná.

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